Pai que cresce sem juízo gera filhos sem juízo
E a periferia com isso amarga o prejuízo
Mas no fim não vai sobrar ninguém
Nem madame e nem neném, nem bandido, nem refém
O fim de todas as coisas logo vem
A paz de Cristo é o que eu lhe ofereço
Pegue ou vamos pagar o preço de viver a eternidade sem um endereço
Pois por aqui o inimigo promove o frenesi
Frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi, frenesi
Consequência de uma consciência pesada
De quem recebe o rei na pedrada
Troca o amor pela dor e congela o calor
Dá valor e honra pra quem não vale nada
Quase enlouqueci no mundo, não me reconheci não, não
Até voltar a ser quem eu era como eu era quando eu nasci
Plenitude só alcança quem tem atitude
Então volta pro pai e descansa, a torre que não balança não cai
Traz presença onde vai, diferencia, entra na via El Shadai
Meu passaporte tem visto marcado pelo sangue de Cristo
Sei que o homem e sua lei já não valem
Nem que pedras rolem pra dentro do vale
Não há nada que abale minha fé, pois eu sei como é
Não me calo até que a morte me cale
Ignorância, a doença do novo milênio
Inocência mais rara do que o sonho
Escolha o que te deixa melhor
Ser um servo de Deus ou um saco de pancada de demônio
A molecada tem que saber que a brincadeira é séria
Que o sangue ruim não tira férias
Espera pra ver quando o fogo descer, o que sobra
Examina seu pão, tua obra, seja a paz de Deus o seu juízo
Já foi dado o aviso, meu caminho é bom e aqui eu vou
Quando a luz vem, a treva sai, já não dói
Mais segura a mão do Pai, não nasci pra esse frenesi
Frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi
Frenesi, frenesi, frenesi
Vai e não peque mais, pra não acontecer o pior
Ninguém escuta, então que o pó volte para o pó
Frenesi, eu li, acontece por aqui
Eis que vem o tempo em que ninguém vai poder sorrir
Vai e não peque mais, pra não acontecer o pior
Ninguém escuta, então que o pó volte para o pó
Frenesi, eu li, acontece por aqui
Eis que vem o tempo em que ninguém vai poder sorrir